Folha de S. Paulo


Líderes da UNE e MBL se acusam de 'movimento fake' e 'poodle do adesismo'

Em debate acalorado no "Fla-Flu", programa de debates entre personalidades com ideias opostas, os líderes da UNE (União Nacional dos Estudantes), Carina Vitral, 26, pró governo, e do MBL (Movimento Brasil Livre), Kim Kataguiri, 20, a favor do afastamento, afirmam que continuarão mobilizados nas ruas em caso de derrota na votação do impeachment.

Qualificando a UNE como "poodle do adesismo" e participante de uma esquerda que "late mas não morde", Kataguiri, disse que seu movimento vê outras razões para o afastamento de Dilma além das "pedaladas fiscais", como as suspeitas de uso de dinheiro de corrupção no financiamento de sua campanha eleitoral em 2014.

Já Carina afirmou que o MBL é um movimento "fake" (falso) e que será esquecido "no dia seguinte à derrota do impeachmnet". Para a estudante, as principais bandeiras da UNE, principalmente os programas sociais voltados à educação, continuarão na pauta e nos protestos da entidade mesmo em um eventual governo Michel Temer.


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