Folha de S. Paulo


Empregado do futuro vai trabalhar 1 ou 2 dias por semana, diz especialista

Os avanços da tecnologia vêm transformando as relações de trabalho e o cenário industrial e de grandes empresas. "O empregado do futuro vai trabalhar 1 ou 2 dias por semana com muito mais eficiência do que a pessoa que sua sangue e 'se mata' no trabalho", disse o colunista da Folha Luli Radfahrer, durante o programa da "TV Folha" sobre digitalização, exibido nesta quarta (30).

De acordo com Radfahrer, estamos migrando para um ambiente com qualificação alta e número de empregos menor. Ele defende a mudança de paradigma dos empregadores."Você não vai mais sacrificar as pessoas. Trabalhar 6 dias por semana, 10 horas por dia. É muito tempo gasto no trânsito, sentado no escritório", disse o especialista, sabendo da resistência que essa ação poderia enfrentar.

Acompanhando essa linha de raciocínio, o vice-presidente sênior da divisão Digital Factory da Siemens, Renato Buselli, acredita que o crescimento profissional de cada um vai depender ainda mais dos estudos e do aperfeiçoamento."Educação vai ser mais nobre. Os recursos humanos são a chave do sucesso", afirmou.

Para ter sucesso e tornar realidade a digitalização, Buselli disse que o Brasil precisa de mais dois pilares sólidos: PIB industrial razoável e base de automação e TI mais diversificada.


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