Aprovação da reforma trabalhista, tramitação das outras reformas, votação da denúncia de que é alvo por parte da Procuradoria-Geral... Nas muitas batalhas travadas no Congresso, o presidente Michel Temer tem se utilizado de uma estratégia tão polêmica quanto tradicional da política brasileira.
Trata-se da nomeação para cargos no segundo e no terceiro escalão do governo: diretorias de estatais, postos em conselhos de administração, chefias e superintendências de fundações e agências reguladoras.
A tática foi adotada na votação da reforma trabalhista e voltou à tona com o andamento da denúncia contra Temer, que deve ser apreciada em plenário a partir desta semana.
O artifício também foi usado pelos antecessores do peemedebista, acusados de aparelhamento e fisiologismo.
Mas como funcionam essas indicações? E por que sempre se fala nelas em momentos de crise?
Neste vídeo da série "Sua Política", produzida pela TV Folha, a repórter Angela Boldrini, da sucursal de Brasília da Folha, explica como funciona esse toma-lá-dá-cá político.