Folha de S. Paulo


'Pena que a Olimpíada vai acabar', diz Elza Soares, que cantou na abertura

Nem é preciso ligar a televisão. É possível sentir a energia da Olimpíada passar pela janela. Pelo menos é assim para Elza Soares em seu apartamento em Copacabana.

Toda essa festa na rua faz com que a cantora se sinta orgulhosa com a versão tupiniquim do maior evento esportivo mundial.

Protagonista de um dos mais bonitos momentos da abertura dos Jogos –quando entoou o "Canto de Ossanha"–, Elza só lamenta uma coisa: "Pena que vai acabar".

A artista é a convidada desta edição especial do "TV Folha Playlist", programa musical publicado sempre aos sábados no site da Folha.

Em turnê com o show do seu primeiro disco de inéditas, "A Mulher do Fim do Mundo", Elza diz estar em uma fase mais observadora. "Já falei muito, cara. Não dá certo. Melhor ficar calada, falar na hora necessária".

No vídeo abaixo, Elza canta "Maria de Vila Matilde", uma das faixas inéditas do recente trabalho e que "serve de incentivo", segundo ela, para as mulheres denunciarem a violência doméstica.

Veja vídeo

Elza dividiu o palco da abertura dos Jogos com artistas e políticos, incluindo o presidente interino Michel Temer. Evita, no entanto, falar sobre o tema.

"Não é que eu não fale de política, é que o momento não te permite. Em vários momentos você não sabe de que lado está."

Além das músicas inéditas, Elza também investe em canções de outrora nos atuais shows, como "Pressentimento" (veja abaixo), samba que ganhou uma versão mais melancólica neste musical.

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