Folha de S. Paulo


Irmãs baianas fritam acarajé para comer na calçada da Vila Buarque

Através de uma portinha na Vila Buarque, as irmãs baianas Miri e Fátima de Castro –e "mainha", a dona Madalena– vendem um caprichado acarajé, para comer embalado no papel, na calçada.

Ficam ali duas ou três mesinhas cobertas de toalha de chita e cadeiras de praia num clima descontraído no qual as atenções se voltam para o bolinho de feijão-fradinho (R$ 16). Este é leve, areado e frito no dendê no ato do pedido. "Todo o processo é manual, a gente lava o feijão, faz o vatapá, o caruru todos os dias", diz Fátima.

No preparo do vatapá, o pão é substituído por farinha de trigo, para que elas não fiquem na dependência de um bom padeiro. O caruru dispensa camarão, combina apenas quiabo, castanha de caju, amendoim, leite de coco e azeite de dendê. Uma salada de tomate-verde e coentro ("a gente é do 'mais coentro, por favor'") e belos camarões secos, trazidos de Salvador, vão por cima.

Tabuleiro do Acarajé
Onde: r. Dr. Cesário Mota Júnior, 611, Vila Buarque
Quando: de seg. a qui. das 18h às 21h; sáb., das 13h às 17h (abre alguns domingos aleatórios e comunica pelo Facebook)


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