Folha de S. Paulo


Atleta experimenta a 'pegada' do parajudô

"Na realidade a luta se desenvolve mais na troca de pegadas do que no golpe em si". A explicação do judoca Marcelo Contini, 27, cai por terra no primeiro contato com a modalidade paraolímpica.

O parajudô é praticado por deficientes visuais nos Jogos, como Harlley Pereira, 37, representante do Brasil no peso até 81 kg. Ao contrário das lutas convencionais, o judô para deficientes já começa com os atletas segurando um no quimono do outro. Ou seja, nada daquele muitas vezes interminável "estudo" de pegada, na qual os atletas tentam segurar, ou evitar, no quimono do rival.

Com uma venda nos olhos, o que mais atrapalhou Contini não foi a diferença de peso. "Quando você fecha os olhos, querendo ou não, você já perde o equilíbrio", conta. Sem esse equilíbrio, o judoca não conseguia desenvolver sua luta. "Tive impressão que fiz só um golpe, e todo torto", explica o judoca.

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