Folha de S. Paulo


Fronteira amazônica vira passagem livre de drogas com presença de facção

O massacre de dezenas de presos protagonizado pela facção criminosa Família do Norte (FDN) em Manaus, no Ano-Novo, gerou uma onda de mortes e tensão em diversas penitenciárias do país.
Mas, na principal porta de entrada de cocaína para o Norte e Nordeste, o presídio local permaneceu quieto, sob controle dessa mesma facção.

Em Tabatinga, cidade de 62 mil habitantes na tríplice fronteira com Peru e Colômbia, autoridades policiais e judiciais admitem que a FDN comanda tanto o presídio quanto o fluxo de drogas para o Brasil, um negócio que movimenta R$ 5,7 bilhões por ano, segundo estimativa do governo do Amazonas.

"Se a Família do Norte, a única facção que domina aqui, decidir que precisa haver algum incidente em Tabatinga, esse incidente ocorrerá", afirmou a juíza estadual Danielle Monteiro, na cidade há um ano e cinco meses, durante um encontro para discutir a segurança pública com representantes militares, policiais e judiciais. Leia mais em "Cotidiano".


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