A cidade de Ilulissat, na Groenlândia, e suas geleiras azuladas foram tema de um ensaio realizado pelo fotógrafo mineiro Érico Hiller, 40. "O lugar é uma das maiores 'fábricas' de icebergs do mundo. Segundo especialistas, foi de lá que saiu o que bateu no Titanic", diz ele.
Durante as duas semanas em que ficou no país, no mês de junho, Hiller não viu o anoitecer. A explicação está no fenômeno conhecido como "Sol da meia-noite", em que o astro pode ser visto o dia inteiro. "É preciso tomar muito cuidado, senão você não dorme", conta ele.
Essa não foi a única experiência inusitada de Hiller durante a viagem. Ele também assistiu de perto ao degelo de calotas polares e até acampou sobre um manto de gelo, sob uma temperatura de cerca de dez graus. E o fotógrafo não escapou de provar carne de baleia, prato típico da região.
Chegar até o destino, contudo, não foi fácil: foram necessários quatro voos, com escala em Londres, Dinamarca e na cidade de Kangerlussuaq, na Groenlândia. Mas os percalços valeram a pena, segundo ele. "É um lugar pitoresco e muito bem preparado para receber turistas", afirma.
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