Folha de S. Paulo


Fotógrafo registra casas de Cabo Polonio, no Uruguai

O fotógrafo Vitor Monteiro, 26, viajou de bike pela costa uruguaia em setembro deste ano até chegar a Cabo Polonio.

O isolamento é o chamariz da região, diz Monteiro. Cercada por dunas, só se chega ao vilarejo de duas formas: por meio de um carro com tração nas quatro rodas ou sobre o lombo de um cavalo.

O fotógrafo recolheu sua bike e embarcou em um ônibus (a opção que mais atrai os mochileiros). "O povoado tem um refúgio para lobos-marinhos. É possível ficar horas ali observando os animais", afirma.

A vila é outra atração à parte. Cada casinha tem uma fachada diferente. Monteiro clicou casas multicoloridas e outras quase engolidas pela areia.

"É um reduto bucólico do Uruguai. Quem vai a Cabo Polonio quer sossego, natureza e um contato com gente que largou a cidade para viver isolada."

O lugar também testa o desapego do turista. Lá, não há rede de energia elétrica. Então, esqueça o celular e o computador enquanto estiver na vila. "No meu hostel, por exemplo, havia apenas uma tomada para carregar o celular. Era preciso ter paciência", afirma.

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