Folha de S. Paulo


Turismo no mundo cresceu 4% no primeiro semestre de 2015, diz OMT

Chaiwat Subprasom - 19.set.2014/Reuters
Turistas em praia na ilha de Koh Tao, na Tailândia
Turistas em praia na ilha de Koh Tao, na Tailândia

O número de turistas no mundo aumentou 4% no primeiro semestre, impulsionado em particular pela região Ásia-Pacífico e África, e em menor medida pela América Latina e pela Europa –de acordo com dados publicados na semana passada pela OMT (Organização Mundial do Turismo).

Pelo menos 561 milhões de turistas percorreram o mundo na primeira metade do ano, quase 21 milhões a mais do que no mesmo período de 2015. As perspectivas para o resto do ano são "positivas", segundo a OMT, que não antecipou dados.

A região Ásia-Pacífico recebeu mais 9% de visitantes internacionais, "graças a uma forte demanda intrarregional", informou o comunicado. A Oceania foi líder, com um aumento de 10% de turistas.

As Américas Central e do Sul tiveram um aumento de 6% nas chegadas de turistas, que cresceram 4% no Caribe, em parte graças aos visitantes americanos, indicou o organismo.

A Europa teve um aumento menor, de 3%, e variou por regiões: os países do leste e do norte registraram mais 5% de visitas internacionais, enquanto os do oeste e do sul tiveram um crescimento de apenas entre 1% e 3%, em um contexto de medo por eventuais atentados.

As mesmas preocupações geraram uma queda de 9% no número de turistas na África do Norte e no Oriente Médio.

A África teve um aumento de 5%, graças à recuperação da zona subsaariana (+12%), depois de superada a crise de ebola.

A China, principal provedor de turistas, registrou uma alta de 20% do gasto de seus viajantes no primeiro trimestre. Os americanos, que se beneficiaram de um dólar forte para viajar, gastaram 8% a mais.

Outros países que mostraram um aumento no gasto de seus viajantes no exterior foram Espanha (20%), Noruega (11%) e Austrália (10%).

Já os gastos dos viajantes do Brasil e da Rússia "continuam sendo fracos, refletindo as limitações econômicas e moedas desvalorizadas nos dois mercados", acrescentou a OMT.


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