Um ambiente menos formal, mais relaxado e sem horários fixos irá aportar pela primeira vez no Brasil neste ano. Estreante da temporada de cruzeiros, o navio Norwegian Sun traz novidades não só na estrutura, mas também no estilo da programação para os hóspedes –que tem até nome, "freestyle cruising".
Com capacidade para 1.936 passageiros e 15 restaurantes e bares, a embarcação não impõe um horário definido para turistas fazerem as refeições nem as mesas que devem ocupar, como é comum a bordo. Também não há, obrigatoriamente, eventos como o jantar de gala com o comandante.
"A gente brinca que evita citar as palavras 'compromisso' e 'férias' na mesma frase", diz Estela Farina, diretora-geral da Norwegian no Brasil.
Menor da temporada brasileira, o navio tem menos da metade da capacidade de passageiros do MSC Preziosa –o maior que navegará pelas águas do país neste ano.
Com 18 andares e capacidade para 4.345 hóspedes, ele tem escadas adornadas com cristais, 15 bares e sete restaurantes, sendo dois assinados pela marca italiana Eataly.
Ao mesmo tempo em que operadoras estão fazendo promoções e facilitando os pagamentos, para tornar os cruzeiros atrativos em ano de crise econômica no Brasil, o Preziosa oferece uma opção de luxo: o Yacht Club.
A área privativa conta com atrações exclusivas, como piscina, cassino, restaurante, menu de travesseiros e serviço de mordomo. Para ter acesso ao espaço é preciso pagar cerca de R$ 2.000 a mais do que a tarifa da cabine dupla externa mais simples.
Junto com a Costa, a MSC é a companhia com a maior quantidade de navios neste ano: dois cada uma. Mas, além do Preziosa e do Musica, a MSC terá na costa brasileira o Orchestra –com embarques feitos exclusivamente em Buenos Aires e roteiros que só fazem escala aqui.
O Musica fará o mesmo roteiro, mas no sentido contrário, saindo do Brasil em direção à Argentina. Com capacidade para 3.223 turistas, a embarcação oferece espaços exclusivos, como uma charutaria Havana Club.
Completam a temporada os dois navios da Costa –o Pacifica e o Fascinosa, que já receberam viajantes no Brasil em 2015– e um da Pullmantur.
O Sovereign foi fretado pela CVC depois de a Pullmantur encerrar a operação no Brasil. Esse modelo de negócios não era adotado pela agência desde 2010, quando passou a ser controlada pelo fundo Carlyle. "Com menos navios, haveria uma carência de oferta na temporada brasileira, o que é um desastre; por isso negociamos com os controladores", explica Orlando Palhares, gerente de produtos marítimos da CVC.
O navio recebe 2.733 pessoas e é o maior da Pullmantur. Tem 12 deques, nove bares e cinco restaurantes.