Folha de S. Paulo


Itália inaugura museu dedicado a João Paulo 1º, o carismático 'papa sorriso'

Divulgação/Reprodução Facebook
Fachada do museu Albino Luciano, em Canale d'Agordo
Fachada do museu Albino Luciano, em Canale d'Agordo

Em meio às preparações para a canonização de Madre Teresa de Calcutá, a igreja ganhou, na última semana, um museu dedicado a outra figura marcante, o papa João Paulo 1o.

Albino Luciani (1912-1978), nascido na região do Vêneto, no norte da Itália, ficou conhecido como "papa sorriso", por causa de suas maneiras afáveis.

O museu em homenagem a sua trajetória fica na cidade natal do religioso, Canale d'Agordo, e foi inaugurado depois de uma missa celebrada pelo cardeal italiano Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.

Criado pela Fundação Papa João Paulo 1o, o local fica em um prédio de quatro andares restaurado pelos arquitetos Antonio Pollazzon e Willi Guidolin. Por meio de documentos, objetos, imagens, filmes e áudios que criam um percurso sensorial, os visitantes podem se aprofundar na história de um dos pontificados mais curtos do catolicismo.

João Paulo 1o sucedeu Paulo 6o no comando da igreja, mas ocupou o cargo por apenas 33 dias, de 26 de agosto a 28 de setembro de 1978.

Proveniente de família humilde, Luciani foi o primeiro papa em mais de 600 anos a recusar a coroação formal com a tiara papal.

Seu pontificado curto inspirou livros conspiratórios que acreditam que o religioso teria sido assassinado depois de descobrir escândalos financeiros do Vaticano. A versão oficial da Santa Sé, no entanto, diz que ele morreu de infarto.

O ingresso para o museu custa € 7 (R$ 25). Mais informações no site do espaço.

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Visitante no museu Albino Luciani, em Canale d'Agordo
Visitante no museu Albino Luciani, em Canale d'Agordo

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