Folha de S. Paulo


Centro de compras, Xangai reúne grifes e bazares tradicionais

Xangai está para São Paulo como Pequim está para o Rio. A frase, ouvida pela reportagem de um turista americano que conhece também o Brasil, ajuda a resumir as duas maiores cidades da China. Enquanto a capital guarda os mais famosos pontos turísticos (a Cidade Proibida fica ali, a Grande Muralha é vizinha), Xangai é o centro financeiro e comercial.

O forte são restaurantes e opções de entretenimento –tudo acessado pelo metrô. São 14 linhas e mais de 500 quilômetros de trilhos (São Paulo tem 79 quilômetros). O bilhete de um dia, que dá direito a embarcar sem limite por 24 horas, custa cerca de R$ 10.

Quem for à cidade para conhecer o complexo da Disney terá que se preparar para percorrer boas distâncias.

Longe das principais atrações da cidade, o parque –que tem sua própria estação de metrô, na linha 11– fica a cerca de 40 minutos do centro. Outra opção é tentar se hospedar nos hotéis dentro do complexo –lotados para os próximos dois meses.

TEMPLO DAS COMPRAS

Passeando pelas largas avenidas da cidade é possível esquecer em diversos momentos que Xangai está em território comunista. Num breve trajeto, se veem Starbucks, McDonald's e lojas da Apple –a empresa abriu mais de 30 unidades na China.

Luxuosos centros comerciais concentram grifes famosas. O IAPM Mall, no centro, tem nove andares com marcas como Prada, Gucci e Nike. No centro financeiro, o Shanghai IFC Mall reúne lojas como Abercrombie & Fitch, DKNY e Louis Vuitton.

Além de shoppings, a cidade também abriga bazares tradicionais, como o Yu Yuan Gardens, onde há itens para a preparação de chá, ímãs de geladeira, postais, enfeites para a casa, pelúcias, bonés...

Independentemente da compra, é preciso tempo e paciência. Os negociantes esperam sempre pela pechincha –que, no caso dos turistas, é feita com mímica e calculadora, já que muitos vendedores não falam inglês.

Outras atrações incluem o Shanghai Museum (com acervo de 120 mil peças de arte, incluindo artefatos de bronze, cerâmica e móveis das dinastias Ming e Qing) e o templo Jade Buddha –que guarda uma estátua de Buda de jade, pedra que os chineses consideram mais valiosa que o diamante.

China


Endereço da página:

Links no texto: