A visita do presidente norte-americano Barack Obama a Cuba, iniciada neste domingo (20), já trouxe os primeiros frutos concretos para o turismo na ilha caribenha.
O maior e mais imediato deles tem a ver com o Airbnb. O serviço de aluguel de imóveis por temporada está presente em Cuba desde abril de 2015, quatro meses depois de Obama anunciar o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países.
De lá para cá, o site chegou a 4.000 anúncios –que, até aqui, eram exclusivos para cidadãos americanos. A partir do próximo dia 2, quando o serviço completa um ano na ilha, qualquer usuário poderá alugar quartos e apartamentos por lá.
O anúncio do acordo do Airbnb com o Departamento do Tesouro americano para ampliar suas operações foi feito neste domingo (20), dia da chegada de Obama a Havana.
No sábado (19), a rede americana de hotéis Starwood (que inclui bandeiras como Meridien, W, Westin e Sheraton) já havia anunciado que pretende abrir vários hotéis em Cuba –no primeiro investimento do grupo, em negociações para ser comprado por um consórcio chinês, na ilha desde 1959.
Segundo as agências de notícias, os planos incluem a abertura de dois hotéis ainda em 2016, mas há a intenção de assinar um acordo com as autoridades cubanas para abrir um terceiro estabelecimento em breve.
Outra cadeia hoteleira americana, Marriott International também anunciou no domingo que recebeu autorização do governo para buscar um acordo em Cuba.
A empresa disse que está em negociações com potenciais parceiros da ilha –seu presidente, inclusive, está na delegação de Obama.
