Mais cinco antigas residências de Pompeia, cidade italiana destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C, foram abertas ao público nesta terça-feira (15).
As construções, chamadas de "domus", equivalem às casas dos antigos romanos. Os espaços, que eram usados como uma espécie de spa, com luxuosos quartos onde eram dados jantares e festas, agora abrigam diversas obras de arte e peças históricas encontradas no sítio arqueológico de Nápoles.
A inauguração faz parte do projeto "A Grande Pompeia", que visa remontar as casas e seus jardins a fim de deixá-los o mais parecido com a sua arquitetura original. Em 2015, outras seis residências haviam passado pelo mesmo processo.
O feito também marca a estreia da mostra "Mito e Natureza", que reúne diversas obras de artes, murais, fontes, joias, estátuas e afrescos da época do Império Romano.
A exposição oferece contato com as principais características dos "domus", cujos interiores estão organizados com cópias de estátuas e mobiliário que revivem o encanto da vida diária de Pompeia.
Pela delicadeza dos mosaicos recém restaurados, os visitantes devem seguir por um tipo de percurso guiado por esteiras e monitorado para evitar o excesso de pessoas sobre o piso.
As ruínas de Pompeia, a segunda atração mais visitada na Itália, atrás do Coliseu de Roma, têm sofrido com o turismo de massa, intempéries naturais, a falta de manutenção e até greves de funcionários do Ministério da Cultura.
"A Itália costumava ser manchete por causa do mau estado de seus monumentos, hoje somos manchete por estarmos os restaurando", afirmou o primeiro-ministro, Matteo Renzi, no final do ano passado.