Folha de S. Paulo


Turista paga até R$ 16 mil por serviço de 'fura-fila' na Disney

Passar o dia no parque e não pegar uma só fila. Andar numa roda-gigante com uma garrafa de espumante a tiracolo. Na capital dos parques temáticos, há opções para conhecer atrações tradicionais com o máximo de conforto e o mínimo de aborrecimento.

O problema é desembolsar, em tempos de crise, a bagatela de US$ 2.800 a US$ 4.200 (R$ 10,6 mil a R$ 16 mil) por um passeio guiado para até dez pessoas (as entradas nos parques não estão inclusas).

No esquema VIP da Disney, oferecido nos parques Magic Kingdom, Epcot, Animal Kingdom e Hollywood Studios, o guia busca o visitante no hotel no horário agendado e passa o dia com ele. O acesso aos brinquedos é sempre por uma fila mais rápida.

O Universal Studios e o Islands of Adventure oferecem serviço parecido. A diferença é que, nos parques que abrigam as atrações inspiradas no mundo de Harry Potter, o guia fura a fila. Muitas vezes, o grupo é levado para a atração pela portas dos fundos.

Mas é preciso desembolsar de US$ 3.099 até US$ 3.499 (entre R$ 12,1 mil e R$ 13,7 mil) para um tour de oito horas –e, no máximo, cinco pessoas.

Há uma opção menos salgada, na qual os brinquedos são escolhidos pelo guia, com mais visitantes no grupo. Sai por ao menos US$ 329 (R$ 1.286) por pessoa. Em ambos os casos, os ingressos não estão incluídos.

PARA RELAXAR

Se a ideia é passar o dia sem qualquer espera, é possível apreciar a vista de Orlando em uma cabine exclusiva –e sem pegar fila.

A Orlando Eye, roda-gigante de 122 metros de altura inaugurada neste ano, também tem alternativa VIP.

Por US$ 300 (R$ 1.173), é possível levar 14 pessoas no passeio em cabine reservada. Por US$ 14 (R$ 55) a mais por pessoa, o passeio é regado a espumante. Um luxo só.

A jornalista viajou a convite da Visit Orlando


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