Folha de S. Paulo


Museu de espionagem 'interativo' abre as portas em Berlim

Divulgação/Visit Berlin
Peça em exposição no museu da Espionagem, aberto em Berlim
Peça em exposição no museu da Espionagem, aberto em Berlim

A capital alemã inaugurará neste sábado (19) o primeiro museu da Espionagem interativo, uma viagem no tempo na qual são mostrados objetos originais utilizados pelos agentes secretos ao longo da história e testemunhos.

O diretor do museu, Joachim E. Thomas, explicou em entrevista coletiva que não havia "melhor" cidade para receber esse tipo de museu, já que Berlim foi considerada a "capital da espionagem" durante a Guerra Fria.

O museu conta com 14 seções dedicadas, entre outros capítulos, à Primeira e à Segunda Guerra Mundial, aos agentes duplos e ao agente especial 007.

"Não só queríamos oferecer algo analógico ao público, mas também interativo", explicou o assessor-chefe do museu, Carsten Kollmeier.

Através de 200 telas LED, os visitantes podem escutar as entrevistas realizadas pelo curador do museu, Franz Michael Günther, com especialistas em espionagem como o professor Wolfgang Krieger, com temas como as atividades da Stasi –a Polícia secreta da República Democrática Alemanha– e o caso do ex-analista da Agência Nacional de Segurança americano, Edward Snowden.

O Museu da Espionagem oferece "uma viagem no tempo" por meio de sua história: desde os antigos egípcios e babilônios, passando pela Idade Média, até chegar à sociedade atual, com o debate aberto sobre redes sociais, proteção de dados e segurança.

Há mais de 300 objetos originais expostos nas vitrines, um telão que mostra as zonas de espionagem em Berlim em 1945, ao término da Segunda Guerra Mundial, e um espaço interativo.

Seu principal objetivo, depois da abertura, é estar no "top ten" dos museus berlinenses.


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