Folha de S. Paulo


Fotógrafo retrata natureza e lado mítico da serra da Mantiqueira

O fotógrafo Ricardo Martins passou 45 dias viajando pela serra da Mantiqueira fazendo cliques para seu novo livro, "Amantikir, a Serra que Chora".

Martins, que consegue ver os contornos distantes da serra de seu escritório, sempre teve curiosidade de conhecer o local. Na hora de escolher um tema para o novo livro, a oportunidade chegou. "Passei anos namorando a serra e resolvi trazer a Mantiqueira à tona."

O nome indígena da Mantiqueira, Amantikir, que significa a serra que chora, pode ter vindo das inúmeras nascentes de cachoeiras, cujas águas escorrem pelas encostas da serra, explica Martins.

Envolta em lendas indígenas, a serra, de mais de 66 milhões de anos, tem um "lado mítico" que Martins buscou retratar em seu livro.

"A Mantiqueira produz um encantamento nas pessoas", conta o fotógrafo, "eu mesmo fiquei encantado com o amor das pessoas pelo local, é uma energia muito gostosa."

Hoje, Martins diz dar a mesma importância de lugares como a Amazônia e o Pantanal para a serra da Mantiqueira. "É um patrimônio e quase ninguém fala dela."

*

Veja outras edições do Álbum de Viagem:

Uruguai, por Raquel Cunha
Minas Gerais, por William Barbosa
Marrocos, por Gabriela Batista
Fernando de Noronha e Galápagos, por Fernando Chiriboga
Índia, por Inácio Rozeira
Ilha Formentera, por Cassiana Der Haroutiounian
"Chuva fora do lugar", por Davilym Dourado
Paraná, por Gabriel Cabral
Flórida, por Frâncio de Holanda
Salvador, por Moacyr Lopes Junior
Uruguai, por Keiny Andrade
Nova York, por Danilo Verpa
Nordeste, por Araquém Alcântara
Andes, por Gustavo Epifanio
Belém, por Francisco Cepeda
Cotidiano baiano, por Akira Cravo
Caça aos rinocerontes, por Érico Hiller
Nordeste, por Ricardo Borges
Paris, por Antonello Veneri
Animais selvagens, por Mario Haberfeld
Nova York, por Daniel Marenco


Endereço da página:

Links no texto: