Folha de S. Paulo


Pedras Altas, em Palhoça (SC), tem mar com cara de piscina natural

Melhor ir de carro para conhecer a pequena Pedras Altas, em Palhoça (SC). Da capital, Florianópolis, são cerca de 30 km até a Enseada do Brito, na saída 228 da BR-101.

Desse centrinho, são mais 6 km de estrada (metade deles de terra, com buracos) até a placa que avisa: pessoas nuas podem circular por ali.

É possível parar o carro na estrada, antes do portão que leva a um camping e a um barzinho simples, mas a maioria paga os R$ 20 do acesso ao estacionamento.

Descendo, encontra-se o bar, com mesas e cadeiras de plástico à disposição, e uma pequena enseada, com menos de 100 m de extensão.

Mal dá tempo de querer caminhar pela estreita faixa de areia, cheia de conchas.

Com o verão oferecendo um sol a cada banhista, o mar é tão convidativo quanto azulzinho e límpido. E faz jus ao rótulo de piscina natural: as ondas são praticamente inexistentes, já que Pedras Altas está numa baía protegida.

Pedras separam essa orla diminuta de outra um pouco maior. E uma placa indica que o segundo trecho é só para casais ou naturistas de carteirinha –se em vigor, a separação não funcionou na prática no dia de pouco movimento em que a Folha esteve lá.

Com faixa de areia mais generosa, diversas árvores a fazer as vezes de guarda-sol e mar igualmente calmo, com fundo de rochas, essa porção de Pedras Altas abriga o camping, frequentado sobretudo por casais acima dos 40 anos.

Ainda que reservado, o público dá ao lugar um clima ameno, que nem faz lembrar que se está pelado.

Na hora de ir embora, ter vindo de carro não é problema: a sunga, sequinha, não molha o banco.

PERFIL família
Acesso é fácil? sim, mas com restrições
Nudismo é obrigatório? sim
Homem pode ir sozinho? sim
Praia tem infraestrutura? sim


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