Brusque, no vale do Itajaí (SC), inaugurou, no sábado, o Parque das Esculturas. Instalado no centro da cidade, foi inspirado em Inhotim, misto de jardim botânico e museu de arte em Minas Gerais.
Instalado em um terreno no centro da cidade –a inspiração foi o misto de jardim botânico e museu de arte contemporânea de Minas Gerais.
O local se aproveita de um acervo amealhado por uma série de simpósios sobre escultura organizados na cidade entre 2001 e 2007, pelos quais passaram nomes como o brasileiro Amílcar de Castro, o italiano Giò Pomodoro e a japonesa Tomie Ohtake.
Os eventos deixaram 106 esculturas para a prefeitura, a maioria feita de mármore branco do Espírito Santo. Até a consolidação do parque, ficaram abandonadas no kartódromo municipal.
Depois de terem sido restauradas e tratadas, 40 delas estão expostas no parque, de 23 mil metros quadrados; as demais, espalhadas pela cidade, compõem um trajeto turístico batizado de Rota 66.
Além das obras autorais, há réplicas de obras de artistas como Oscar Niemeyer (a peça "Tortura Nunca Mais") e Francisco Brennand.
Vizinha a Nova Trento, polo de turismo religioso, a cidade de Brusque, no vale do Itajaí (SC), não é propriamente turística; a cidade não tem, por exemplo, estimativa do número anual de turistas.
Agora, depois de investir R$ 3,6 milhões, espera aumentar o fluxo de visitantes.
"Já recebemos até sondagens de grupos hoteleiros e de shoppings, mas é cedo para estimar o impacto do parque", diz o secretário de Comunicação Didi Maçaneiro.
Parque das Esculturas
Onde rod. Antônio Heil, esquina com r. Valentim Maurici, Brusque (SC); tel. (47) 3251-1833
Quando seg. a dom., das 9h às 21h