Folha de S. Paulo


Ida ao Tocantins deve incluir um dia de passeio em Palmas

A capital do Estado mais novo do Brasil é passagem obrigatória para o turista que vem de avião de outras cidades para conhecer o Jalapão.

Após desembarcar no aeroporto de Palmas, o viajante consegue conhecer, em um dia, os principais pontos turísticos da cidade, que completará 25 anos em 2014. Construída do zero, nos moldes de Brasília, é a capital menos populosa do Brasil, com 228 mil habitantes.

Apesar de plana, a cidade não é muito convidativa a caminhadas, em função do clima quente e das longas distâncias entre os pontos turísticos. O transporte público também é escasso. O melhor jeito é usar táxi para conhecer os principais locais.

O tour deve começar pela Praça dos Girassóis, que concentra prédios públicos em uma área de 560 mil m2.

No centro da praça, fica o Palácio Araguaia, sede do governo estadual. A construção foi erguida no marco do centro geodésico do Brasil (ponto mais central do país).

Também na praça, o Memorial Coluna Prestes se destaca pela arquitetura. Pequeno, o museu foi projetado por Oscar Niemeyer para homenagear Luís Carlos Prestes.

Fotos, documentos e objetos pessoais remontam a história do levante, que passou pela cidade de Porto Nacional, vizinha a Palmas.

Ao lado do memorial, fica o monumento aos 18 do Forte --episódio que inspirou a Coluna Prestes. O movimento tenentista de 1922 é lembrado com esculturas dos revoltosos em marcha.

PRAIAS

Para bem dos moradores que enfrentam temperaturas altas o ano todo (a média é de 26ºC), Palmas tem três opções de praias no rio Tocantins, que banha a capital.

Na praia do Prata, a faixa de areia é tomada por mesas e cadeiras dos bares instalados na beira. Quem visitar o local durante a semana o encontrará quase vazio, mas, aos sábados e domingos, o espaço é disputado por famílias.

A área de banho, tanto na praia do Prata quanto na da Graciosa e na das Arnos, é limitada por uma rede que impede a passagem de piranhas e arraias. Por isso, não espere dar grandes mergulhos: a água bate na cintura dentro da área demarcada.

Outra opção de passeio é a ilha Canela, porção de terra que restou na superfície após o alargamento do rio Tocantins para construção da usina hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães.

Para chegar à ilha, é preciso pegar uma lancha ou catamarã (ingressos por R$ 10 por pessoa, para ida e volta) na marina da praia da Graciosa. A viagem pelo rio Tocantins dura cerca de 15 minutos.

Pequena, a ilha é de propriedade privada e funciona como um centro de lazer com praia e dois bares que vendem petiscos com peixes da região, como o tucunaré e o pacucaranha. Lá o local de banho também é limitado por rede que impede a entrada de piranhas.


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