Folha de S. Paulo


Neon Museum conta história de Las Vegas em letreiros luminosos

Menos de 15 minutos a pé do Mob Museum, no centro de Las Vegas, está outra parte histórica da cidade, desta vez menos sombria e mais colorida, literalmente.

Museus preservam histórias da máfia em Las Vegas

O Neon Museum guarda a maior coleção de letreiros luminosos do mundo, embora fiquem apagados e reunidos num espaço a céu aberto apelidado de "boneyard" (cemitério).

São mais de 150 letreiros que contam a história da cidade desde 1930. Estão lá, por exemplo, antigas lembranças do Moulin Rouge Hotel e um luminoso de 24 metros de altura do Sahara, cassino frequentado por Frank Sinatra e fechado em 2011.

Outro destaque é o do Stardust, instalado no chão e ao alcance das mãos dos visitantes. Inaugurado em 1958, o cassino-hotel foi administrado por mafiosos e, em 2007, acabou demolido.

Fundado em 1996, o Neon Museum se dedica a preservar e restaurar letreiros. Cerca de 15 já foram reformados e voltaram a brilhar no trecho da Las Vegas Boulevard entre as avenidas Sahara e Washington.

Um deles é um enorme sapato alto prateado (3 por 5 metros), iluminado por 980 luzes, que há quase meio século chamava atenção para o Silver Slipper Gambling Hall. Diz a lenda que Howard Hughes pagou para o cassino desligar o "sapatinho", já que as luzes atrapalhavam seu sono no hotel da frente, o Desert Inn.

O Neon Museum faz tours diariamente e é um lugar popular para fotografias de casamento e editoriais de revista (agende com antecedência no site oficial: neonmuseum.org).


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