Folha de S. Paulo


Origem do nome Lençóis tem duas versões

Um dedinho de prosa aqui, outro acolá, e logo o bate-papo envereda para a seguinte questão: afinal qual é a origem do nome Lençóis? Correm em boca miúda (e graúda também) duas versões.

Trilha da cachoeira Encantada é nova aposta para o verão
Nem só de aventureiro vive turismo da chapada

Há quem atribua às coberturas de lona branca das tendas dos primeiros garimpeiros que se instalaram por ali. De longe, os tetos das barracas estendidas lá em baixo criavam a impressão de um grande lençol estendido.

Outros narram um causo, digamos, mais ecológico. Dizem que as águas do rio Lençóis, que divide a cidade ao meio, formam espumas brancas, principalmente em épocas de enchentes. Em meio às pedras, parecem um grande lençol estendido.

Tem quem viu (e ainda vê) naquelas águas um lençol bordado ou até mesmo rendado, conforme a conversa avança.

Com boa infraestrutura, Lençóis é a porta de entrada da chapada Diamantina. Apesar de outras cidades e distritos, como Andaraí, Ibicoara, Mucugê e a simpática e bucólica Igatu, também servirem de base para os turistas, é em Lençóis onde está a maior variedade de hospedagem, restaurantes, bares e agências de turismo.

De dia, todo mundo some. Atividades por ali não faltam. Os forasteiros partem para fazer trekking, tomar banho de cachoeira, embrenhar-se por grutas e cavernas.

No comecinho da noite, reaparecem. É o momento de passear pelo centrinho histórico, sentar-se à mesa dos restaurantes (hoje, são variados, de cozinha internacional à regional, passando pela "slow food", bebericar nos bares e conversar. (ROBERTO DE OLIVEIRA)


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