Estreante na pesquisa do Datafolha, a categoria Esmalte de Unha teve Risqué como vencedora. Assim como outras marcas, ela também tem buscado formas de se manter na cabeça do consumidor mesmo em tempos de crise. Para essas empresas, o prêmio é uma ajuda para superar momentos difíceis.
"Em ano de crise, não podemos tirar o pé do acelerador. Temos de investir em marketing e comunicação e transmitir valores sólidos que o produto já passa para o consumidor. E assim, frente à crise econômica, ele não esqueça os valores daquele produto nem deixe de consumir", disse Daniella Brilha, da Hypermercas, que detém a marca Risqué.
Adriana Leite, vice-presidente de marketing da Colgate, vencedora da categoria Higiene e líder em pasta de dente e antiséptico bucal, acredita que as premiações reforçam os acertos da marca. "Para nós, é o reconhecimento da força da nossa marca. Mostra como é reconhecida pelo povo brasileiro. Este ano, essa lealdade faz com que a marca continue forte em um momento como este, de incerteza. O nosso posicionamento faz com que o consumidor siga escolhendo os nosso produtos", afirmou.
Já o vice-presidente de marketing de Ypê, José Eduardo Cabral, é importante que a marca esteja bem posicionada para ser a opção do consumidor. "Cada categoria reage de uma forma diferente em tempos de crise. No caso dos produtos de consumo, existe uma abertura maior do consumidor de experimentar novas marcas. É importante fazer parte desse grupo de marcas que ele vai experimentar. Nós temos essa posição", ressaltou.
Para Marcos André Costa, gerente setorial regional de comunicação da Petrobras, o prêmio é uma boa notícia para empresa, alvo da operação Lava Jato. "Esse é o lugar que a Petrobras merece ocupar, de ser reconhecida, de ganhar prêmios, de efetivamente mostrar o trabalho que a gente faz de diálogo com a sociedade, com os públicos de interesse e de contribuição para o desenvolvimento do país", destacou.