Quando escolheu o Brasil para ser o primeiro país fora da Alemanha a ter uma fábrica da marca, em meados dos anos 1950, a Volkswagen fez uma escolha mais que acertada.
Além de ser um mercado extremamente promissor, os veículos produzidos pela empresa na época reuniam atributos identificados com o brasileiro e bastante adequados à infraestrutura rodoviária do país, que exigia veículos fortes, robustos e prontos para todos os tipos de condição e desafio.
Com o Fusca e a Kombi, a Volkswagen não só reforçou essas características como conseguiu transformá-los em "embaixadores" da marca. Lembro-me bem de uma foto do centro de São Paulo, no início dos anos 1970, que retratava que praticamente todos os carros eram Volkswagen.
Essa representatividade da marca no Brasil criou raízes fortes e sólidas que perduram ainda hoje. De lá para cá, são 62 anos de história da marca no país com importantes conquistas: mais de 22 milhões de veículos produzidos, 3,1 milhões de exportados para mais de 140 países, quatro fábricas e cerca de 20 mil colaboradores.
Sua trajetória é tão expressiva que não é difícil se deparar com pessoas que enxergam a Volkswagen como uma marca genuinamente brasileira. Hoje é muito comum ouvirmos que o sucesso de uma empresa está diretamente associado ao seu grau de inovação.
Para a Volkswagen, isso não é diferente e também não chega a ser uma novidade. Ao longo das últimas décadas, diversas tecnologias, até hoje adotadas em larga escala pela indústria automotiva nacional, foram introduzidas de forma pioneira pela marca no país, como a injeção eletrônica, os freios ABS e os motores com sistema flexível (Total Flex).
Neste ano, foi lançado pela Volkswagen o primeiro motor 1.0 com injeção direta, turbocompressor e tecnologia flexível, desenvolvido e produzido no país, que revolucionou o conceito de carros 1.0 no mercado nacional.
A Volkswagen trouxe a evolução nos automóveis e mudou hábitos. Evolui com os consumidores. A combinação de design, segurança, tecnologia, eficiência e conectividade é a demanda atual do consumidor brasileiro, que está mais internacionalizado que nunca. De olho nessa tendência, é fundamental neste momento estar atento a essas expectativas para continuar trilhando o caminho da inovação. Para inovar, sempre!