Folha de S. Paulo


Facebook ocupa 25% do tempo que os internautas brasileiros passam on-line

Neste ano, a Folha Top of Mind pesquisou pela primeira vez as redes sociais mais lembradas no Brasil. O Facebook ficou em 1º lugar, citado por 44% dos entrevistados.

Com 13%, o WhatsApp veio a seguir. Uma curiosidade: no Norte e no Nordeste, 1% das pessoas apontaram "Zap" ou "Zap Zap", apelidos populares do aplicativo. Na pesquisa, 32% dos entrevistados não souberam responder ou não se lembraram de uma marca.

Apesar da confusão que ainda geram, as redes sociais são um fenômeno de popularidade no país. A comScore, empresa americana que mede a audiência de internet, ressalta, por exemplo, que 92,2% dos brasileiros conectados acessaram alguma delas em agosto.

Top of Mind 2015 - Top Rede Social

"O Brasil é um mercado-chave e um dos três países mais ativos no Facebook. Brasileiros são sociais por natureza, e a plataforma oferece a eles o poder de se conectar com aquilo que importa, pessoas, temas ou conteúdos", explica Maria Luisa Lopez, líder de vendas do Facebook no país.

A rede registra hoje 96 milhões de brasileiros ativos por mês —quase 47% da população. "Mas talvez o mais importante seja o tempo que eles ficam na plataforma. Dados da comScore mostram que os brasileiros passam um de cada quatro minutos on-line no Facebook", afirma Maria Luisa.

Em 2012, a companhia adquiriu o Instagram por US$ 1 bilhão. No ano passado, desembolsou US$ 22 bilhões pelo WhatsApp. O objetivo, segundo a executiva, é antecipar as tendências e demandas do público no emprego da tecnologia. "Essas plataformas permitem que pessoas compartilhem experiências por fotos e vídeos, ou seja, se comunicando em tempo real via dispositivos móveis."

Eric Messa, coordenador do Núcleo de Inovação em Mídia Digital da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), lembra que uma rede social depende mais do movimento espontâneo da população do que de esforço de marketing. E ressalta que o termo é difícil de definir. "YouTube e WhatsApp poderiam ter alcançado resultados melhores, mas nem todo mundo os vê como redes sociais."


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