Folha de S. Paulo


Bicicleta conectada à internet pode ajudar a melhorar o trânsito

Divulgação
Smartbike da Mobike
Smartbike da Mobike

Não são só as montadoras de carros que estão explorando a era da internet das coisas. A chinesa Mobike, que opera quase sete milhões de bicicletas compartilhadas em 160 cidades, anunciou nesta semana uma "smartbike" que se conecta à internet.

O modelo, que deve chegar primeiro aos Estados Unidos, poderá fornecer dados de localização, manutenção e até de desempenho do usuário. O protótipo é uma colaboração com a Qualcomm e a AT&T, duas empresas que têm investido em projetos de cidades inteligentes para a chegada do tão esperado 5G.

Durante a exibição no Mobile World Congress, em San Francisco, a AT&T mostrou planos do que pretende para uma cidade do futuro, com células de captura e análise de dados em postes capazes de detectar problemas de tráfego, ajudar na coleta do lixo, repassar informações à polícia e melhorar a eficiência da iluminação.

A disponibilização desses dados para os governos ajudaria a melhorar a gestão das cidades e a tornar o trânsito mais seguro.

Especialistas ponderam que, apesar de empolgante, as cidades inteligentes dependem de regulamentação das prefeituras, que ainda não têm legislação específica para a instalação desse tipo de aparelhos. As novas tecnologias também esbarram em aspectos da violação de privacidade.

O jornalista viajou a convite da GSMA


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