Folha de S. Paulo


Digitalização levará à 4ª revolução industrial, diz presidente da Nokia

Efe
FIN04 ESPOO (FINLANDIA), 29/04/2014. Imagen facilitada por la compañía de telecomunicaciones finesa, Nokia, que muestra al nuevo consejero delegado de esta empresa, Rajeev Suri, compareciendo en Espoo, Finlandia, hoy, martes 29 de marzo del 2014. Nokia informó hoy de que tuvo una pérdida neta atribuida de 239 millones de euros en el primer trimestre del año, un 12 por ciento menos que en el mismo periodo de 2013. Suri, que lleva trabajando para el conjunto desde 1995, era responsable de la división de redes de telefonía móvil desde 2009 antes de ostentar este nuevo cargo. EFE/Nokia SÓLO USO EDITORIAL/PROHIBIDA SU VENTA EN FINLANDIA ORG XMIT: FIN04
Presidente-executivo da Nokia, o indiano Rajeev Suri

Presidentes de algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo debateram na manhã desta quarta (13), durante a edição americana do Mobile World Congress, em San Francisco, os aspectos do que pode ser, segundo eles, a quarta revolução industrial.

Para Rajeev Suri, presidente da Nokia, a principal característica dessa nova era é a captura e análise dados como cerne dos processos. Segundo Suri, o câmbio deve se tornar realidade pela digitalização de cinco atividades: saúde, distribuição de energia, transporte, comunicações e produção industrial.

"Com cada uma dessas tecnologias crescendo vigorosamente até meados de 2020, nós acreditamos que atingiremos um pico de produtividade similar aos anos dourados de 1950 nos Estados Unidos", diz o executivo.

Thaddeus Arroyo, CEO da AT&T, mostrou um pouco do que deve ser a "First Responders Network", uma rede exclusiva para os serviços de emergência dos Estados Unidos.

Um contrato de US$ 40 bilhões e 25 anos de duração, que prevê a integração dos serviços de emergência com sensores espalhados pela cidade.

A conectividade pode melhorar, por exemplo, o deslocamento de uma viatura, evitando o tráfego ou até contabilizando, por câmeras inteligentes, quantas pessoas estão próximas de uma situação de risco.

Para ele, as cidades inteligentes serão a consequência da nova revolução industrial. "Estamos apenas vendo a ponta do iceberg do que essas tecnologias podem ser no futuro", afirmou.

Um novo modo de produzir também deve gerar empregos. Segundo Ronan Dunne, presidente da Verizon Wireless, até 2020, as novas tecnologias em jogo devem gerar até quatro milhões de empregos nos Estado Unidos. "Estamos na fronteira de algo que deve mudar o modo como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos".

Durante a feira, que termina nesta quinta (14), as discussões giraram em torno principalmente de tecnologias como 5G e a internet das coisas, consideradas disruptivas por especialistas.

O jornalista viajou a convite da GSMA


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