Folha de S. Paulo


Facebook atinge marca de 2 bilhões de usuários, anuncia Zuckerberg

Dado Ruvic/Reuters
A man is silhouetted against a video screen with an Facebook logo as he poses with an Samsung smartphone in this photo illustration taken in the central Bosnian town of Zenica in a file photo taken August 14, 2013. Facebook Inc will buy fast-growing mobile-messaging startup WhatsApp for $19 billion in cash and stock, as the world's largest social network looks for ways to boost its popularity, especially among a younger crowd. REUTERS/Dado Ruvic/Files (BOSNIA AND HERZEGOVINA - Tags: BUSINESS TELECOMS) ORG XMIT: TOR903
Homem segura celular com Facebook aberto; rede social atinge marca de 2 bilhões de usuários

O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, disse nesta terça-feira (27) que a rede social alcançou a marca de 2 bilhões de usuários por mês.

A empresa tinha cerca de 1,94 bilhão de pessoas usando o seu serviço mensalmente em 31 de março, um aumento de 17% ante um ano antes.

O Facebook procura expandir sua base de usuários maciça, especialmente em países em desenvolvimento onde o serviço atualmente possui menores taxas de penetração.

Em abril, o Instagram anunciou uma rede com 700 milhões de usuários ativos, enquanto o Twitter conta com cerca de 320 milhões de usuários, número divulgado em fevereiro.

MISSÃO

Zuckerberg divulgou na quinta (22) a revisão da missão da empresa para enfatizar apoio a grupos de pessoas com os mesmos interesses.

O fundador da maior rede social do mundo tem como meta agora a construção e o fortalecimento de comunidades on-line por meio do Facebook Groups, criado em 2010.

Ao longo dos anos, Zuckerberg diz que percebeu que conectar as pessoas não era o bastante. "Agora percebemos que precisamos fazer mais também. É importante dar voz às pessoas, ter uma diversidade de opiniões por aí, mas, além disso, você também precisa fazer esse trabalho de construir uma comunidade para que todos possam avançar juntos", diz ele em entrevista à CNN.

Casos recentes de notícias falsas, transmissão ao vivo de crimes (como estupros e assassinatos) e criação de bolhas que dividem o público na rede impulsionaram Zuckerberg a revisar a missão da rede social.

O movimento da companhia vem em um momento em que é pressionado por rivais menores como os aplicativos Nextdoor e Meetup, que aproximam vizinhos e pessoas da mesma região com interesses similares.

Para evitar que grupos fechados a favor do racismo, bullying e radicalismo prosperem, a empresa investe em inteligência artificial.

Mas Zuckerberg destaca que não quer que o principal do Facebook seja o controle de conteúdo -ele defende a liberdade de expressão, mas não o discurso de ódio. "O bullying ou qualquer coisa que cause danos no mundo real está fora dos limites. É permitido o conteúdo desagradável, desde que não seja discurso de ódio ou caminho ao longo da linha", afirma.


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