Folha de S. Paulo


Vendas de PCs no Brasil devem cair 18% em 2016, estima IDC Brasil

Divulgação/Lenovo/Reuters
 ORG XMIT: 274201_1.tif S10 Think Station PC, lançado nos EUA, é o primeiro desktop apresentado pela Lenovo depois de a empresa ter compra do a área de computadores da IBM, em 2005; tem opções com chips Intel Core 2 Duo ou Core 2 Extreme. An undated handout photo of Lenovo's new S10 ThinkStation PC, released to Reuters on November 6, 2007. Lenovo Group Ltd, the world's third-biggest personal computer maker, unveiled on Tuesday its first new Think-branded products since buying the PC unit of International Business Machines Corp in 2005. REUTERS/Lenovo/Handout (UNITED STATES). EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. NO ARCHIVES. NO SALES.
Vendas de computadores pessoais devem cair 18% no Brasil

As vendas de computadores pessoais devem manter tendência de retração em 2016, porém a um ritmo menor do que em 2015, quando atingiram o menor nível em 10 anos, estimou a consultoria IDC Brasil nesta quarta-feira (9).

A projeção para este ano é de queda de 18% nas vendas e um aumento de 20% no valor médio dos produtos, mostrou estudo do IDC.

O número de computadores vendidos no Brasil em 2015, somando desktops e notebooks, caiu 36%, totalizando 6,6 milhões de unidades.

"2015 foi o pior ano desde 2005, quando o país comercializou quase a mesma quantidade de máquinas, porém se tratava de um mercado novo, que estava em ascensão", disse em nota o analista de pesquisa da IDC, Pedro Hagge.

Hagge atribuiu o recuo de 2015 à alta do dólar e aumento do desemprego, além da crise política e econômica, o que "refletiu diretamente na decisão de compra dos consumidores."

A receita do setor em 2015, no entanto, recuou 13%, com o crescimento de 37 por cento de um valor médio de um computador –que passou de R$ 1.694 em 2014 para R$ 2.323 no ano passado.


Endereço da página: