"Assassin's Creed: Syndicate", "Street Fighter V" e "Star Wars: Battlefront" são alguns dos lançamentos mais aguardados do mercado de games para os próximos meses. E eles passaram pelo teste do público na Brasil Game Show, maior feira do setor na América Latina, que acontece até segunda-feira (12) em São Paulo.
Por alguns minutos, os visitantes puderam checar a versão demo desses jogos – depois de enfrentar horas de fila – e os experimentar antes de chegarem ao mercado.
Na avaliação do público, "Star Wars: Battlefront" agradou. No game, que será lançado em novembro para computadores, Playstation 4 e Xbox One, o jogador pode viver algumas das batalhas mais famosas da franquia na pele de um soldado rebelde ou de um Stormtrooper, os soldados brancos que defendem a República.
"A temática Star Wars é a melhor coisa para esse jogo de tiro", afirma Ricardo Araújo, 22, que sentiu a falta de poder usar os poderes dos guerreiros Jedi.
Samuel Balbino, 29, concorda: "O melhor é a história. A trama de 'Star Wars' é imbatível". No entanto, para ele, a EA, empresa que desenvolveu o jogo, poderia ter caprichado no mapa. "Ele só avisa quando está vindo alguém. É preciso virar para ver se é aliado ou inimigo."
Para Gustavo Garçon, 28, a possibilidade de alterar a câmera entre a primeira pessoa e terceira pessoa é a maior vantagem do título. "Gostei da terceira pessoa. Além disso, a arma carrega mais rapidamente que em outros games de tiro."
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| A personagem Karin é uma das 16 disponíveis em "Street Fighter V |
GANCHO
A maior novidade de "Assassin's Creed: Syndicate", com lançamento marcado para 23 de novembro para PS4 e Xbox One, é a tecnologia. Dentro da cronologia da série, esse é o título com a história mais recente, se passando em 1868, durante a Revolução Industrial.
Pelos avanços tecnológicos da época, os protagonistas Jacob e Evie ganharam um arsenal maior que seus colegas da franquia, cujas tramas se passavam em épocas anteriores.
"O melhor é o gancho, que tornou o game mais rápido. Agora, só precisa mirar e ser puxado. Nos outros games da série, era preciso dar comandos muitos repetitivos para escalar as paredes", diz Thiago Pereira, 28.
Victor Cardoso, 18, no entanto, não teve a mesma impressão. "Os gráficos melhoraram, mas a jogabilidade é a mesma", diz.
Depois de enfrentar duas horas de fila para ter direito a colocar as mãos no game por alguns minutos, Tadeu Henrique, 22, ficou decepcionado com os trechos em que o jogo precisa carregar os gráficos na memória dos consoles.
"A jogabilidade está ótima, ficou muito mais rápido passar de um prédio para outro. Mas tem muito 'loading'. Em cinco minutos de game, eu perdi uns quarenta segundos só assistindo", diz.
SEM UNANIMIDADE
O jogo de luta "Street Fighter V", que estará disponível no primeiro trimestre de 2016 para computadores e PlayStation 4 e terá a brasileira Laura entre as personagens, dividiu as opiniões dos visitantes da Brasil Game Show.
"Achei o jogo devagar, está muito realista. 'Street Fighter' não é assim. É muita luz, velocidade, golpes, combos", afirma Diego Borges, 27.
"Está parecido com o 'Street Fighter IV'. A jogabilidade não mudou. Ficou um pouco repetitivo", diz Rafael Tadeu, 24.
Danrley Rodrigues, 17, discorda. Para ele, o jogo melhorou a forma de movimentar os personagens. "O controle está melhor. Está mais rápido e mais fácil de acertar sequências de golpes", diz.