O baixo volume de vendas do Wii U fez com que o então presidente da Nintendo Satoru Iwata -morto em julho - decidisse pela entrada da empresa no mercado de games para smartphones. O primeiro título dessa nova empreitada foi anunciado nesta quinta-feira (10): "Pokémon Go".
O game, que será gratuito para celulares com sistema operacional iOS e Android, mas terá compras dentro dele, seguirá a mesma fórmula de outros jogos da série: será possível enfrentar pokémons selvagens e capturá-los.
A grande diferença é que agora eles não estão mais escondidos na grama alta da Floresta de Viridian ou em uma rota entre as cidades de Lumiose e Santalune. Eles estarão no mundo real, no meio da rua ou em um ponto de ônibus.
Para enxergá-los, é preciso que o jogador use o aplicativo no celular, em uma tecnologia de realidade aumentada. A partir do GPS, o jogo vai mostrar os pokémon de acordo com a localização dos jogadores. Aí, é só enfrentar o monstro e tentar capturá-lo.
Também será possível trocá-los e batalhar com outros jogadores.
A Pokemón Company, controlada pela Nintendo, também anunciou um acessório periférico chamado Pokémon Go Plus. É como um smartwatch, que avisa se há algum pokémon por perto. Se houve, basta apertar um botão para tentar capturá-lo.
O acessório precisa ser comprado separadamente, se comunica com o app por bluetooth e não é necessário para que o game seja jogado.
O desenvolvimento do jogo é feito em parceria entre a Pokémon Company, a Nintendo e a Niantic, uma start-up vinda do Google e especializada em criar games baseados em geolocalização.
O lançamento será em 2016, sem data ainda definida. A empresa não anunciou quais dos 720 monstrinhos estarão presentes.