A Microsoft anunciou nesta segunda-feira (15) a compra da sueca Mojang, desenvolvedora do game "Minecraft", por US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 5,8 bilhões).
A notícia havia sido antecipada pelo "Wall Street Journal" na semana passada.
Segundo o comunicado da companhia americana, a equipe da Mojang vai se juntar à Microsoft Studios, responsável por franquias de sucesso como o jogo de tiro "Halo" e o de corrida "Forza".
"'Minecraft' é mais do que uma ótima franquia –é uma plataforma de mundo aberto conduzida por uma comunidade vibrante pela qual nos interessamos muito e rica em oportunidades para os jogadores e para a Microsoft", disse o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, por meio da nota.
| Reprodução | ||
 |
||
| Cenário construído por jogador no game "Minecraft" |
Em seu site, a Mojang garante que o game continuará recebendo suporte em todas as plataformas em que está disponível: PC, Mac, iOS, Android, Xbox 360, Xbox One, PS3, PS4 e PS Vita.
Sobre os motivos da venda, a desenvolvedora diz que Markus Persson, criador do jogo, "não esperava que o game crescesse tanto" e "não queria a responsabilidade de possuir uma empresa de tamanho significado global". Persson e os outros fundadores da Mojang estão deixando a companhia.
A Microsoft espera fechar a aquisição da empresa até o final deste ano.
GAME DE SUCESSO
Lançado oficialmente em 2011, "Minecraft" é um simulador de construção que funciona como uma espécie de Lego virtual que permite aos jogadores construir praticamente tudo o que imaginarem, de uma simples casa a complexas cidades.
Em junho deste ano, o título alcançou a marca de 54 milhões de cópias comercializadas e se tornou o terceiro game mais vendido da história.
Além do sucesso de vendas, o jogo já foi utilizado como ferramenta de ensino em milhares de escolas no mundo e virou base para projetos sociais como o programa Bloco por Bloco, da ONU, que utiliza o "Minecraft" para recriar virtualmente áreas urbanas abandonadas e ajudar na revitalização das mesmas.
_
Microsoft/ 2º tri.2014
Receita US$ 23,4 bilhões (cerca de R$ 52 bilhões)
Lucro líquido US$ 4,61 bilhões (cerca de R$ 10,3 bilhões)
Principais concorrentes Apple, Google, IBM, Oracle