Folha de S. Paulo


Populares no Brasil, TVs de plasma devem parar de ser vendidas em breve

A Copa no Brasil deve ser a última das TVs de plasma. Segundo a consultoria NPD DisplaySearch, os aparelhos devem ter queda de 48% nas vendas globais neste ano e deixar de existir até 2015.

Em outubro, até a Panasonic, conhecida entusiasta da tecnologia, deixou o segmento. No Brasil, porém, o plasma cresce. Segundo a consultoria GfK, a tecnologia teve 16,4% de participação no mercado –contra 6,1% no mesmo período de 2013.

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'Made in Brazil'

"O plasma atrai a classe C, que compra sua primeira tela fina e se preocupa menos com resolução e conectividade e mais com tamanho de tela", diz Camila dos Santos, analista da GfK no Brasil. Os aparelhos citados, normalmente, não têm resolução Full HD e acesso à internet, o que diminui os preços.

Apesar do sucesso de vendas, a situação é incerta. A Panasonic afirma que seu último modelo deverá continuar à venda no Brasil apenas até o final deste ano. As outras empresas que atuam no segmento, Samsung e LG, também não garantem que continuarão com a tecnologia.

"Não sabemos o que vai acontecer em 2015, mas, se não tivermos o plasma, procuraremos outra tecnologia para o segmento", afirma William Peter Lima, gerente da Samsung.


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