Folha de S. Paulo


67% dos usuários brasileiros do LinkedIn têm diploma universitário

Dois em cada três usuários brasileiros do LinkedIn têm diploma universitário. Os pós-graduados somam 25% dos brasileiros na plataforma. Os dados foram divulgados pelo LinkedIn nesta sexta-feira (18) junto ao anúncio de que o serviço atingiu 300 milhões de usuários no mundo todo.

O Brasil é hoje o terceiro país com mais membros do LinkedIn, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. Neste mês, a plataforma alcançou 16 milhões de brasileiros.

Em abril de 2011, quando o serviço foi traduzido para o português, a rede totalizava 1 milhão de brasileiros cadastrados. Em outubro de 2012, após o fim da barreira do idioma, o número já atingia 10 milhões.

Apesar de ser uma rede de profissionais, 99,7% dos usuários brasileiros dizem não estar na rede em busca de um novo emprego. Segundo o diretor geral do LinkedIn na América Latina, Osvaldo Barbosa de Oliveira, isso reflete a proposta da ferramenta que é conectar profissionais para que promover crescimento em suas carreiras.

"As pessoas usam o serviço para melhorar nas suas carreiras, trocar experiências, buscar contatos, obter conhecimento e receber informações relevantes de marcas. Depois disso, estando na rede, os profissionais podem ser encontrados pelos recrutadores de empresas que usam a plataforma para buscar profissionais."

No Brasil, o LinkedIn atende 600 empresas que usam as soluções de busca por profissionais. Globalmente, há cerca de 300 mil vagas publicadas no serviço.

Segundo a pesquisa sobre o perfil dos brasileiros, 60% dos usuários do país acreditam que investir tempo no serviço pode ajudar a melhorar suas carreiras. Além disso, 75% consideram a rede uma fonte confiável de informações sobre indústrias e empresas.

De acordo com Oliveira, os movimentos de crescimento no número de usuários do serviço no país começaram com o lançamento da plataforma em português e a abertura de uma unidade do LinkedIn no Brasil. Além disso, os aplicativos para todos os sistemas operacionais móveis também são considerados fatores que motivam o crescimento.

A estimativa do LinkedIn é que até o segundo semestre desse ano, 50% dos acessos ao serviço no mundo venham de dispositivos móveis.

Em locais como Costa Rica, Cingapura, Malásia, Emirados Árabes e Reino Unido, o acesso móvel ao LinkedIn já ultrapassa o número de conexões por outros dispositivos.

Diariamente, segundo a empresa, há um crescimento de 15 milhões de visualizações de perfis, 1,4 milhões de visualizações de vagas e 44 mil candidaturas de emprego em 200 países feitos por meio de plataformas móveis.

Os ganhos da companhia se dividem entre anúncios e serviços oferecidos para empresas e usuários. Mais da metade –55%– do faturamento vêm das soluções de recrutamento vendidas para organizações que buscam profissionais na rede. Além disso, 25% vêm de anúncios e 20% dos usuários que pagam por contas PRO, que permitem mais visualizações de vagas e perfis de outros membros do serviço.

David Loh/Reuters
Brasileiros somam 16 milhões no LinkedIn e país é o terceiro com o maior número de membros no serviço
Brasileiros somam 16 milhões no LinkedIn e país é o terceiro com o maior número de membros no serviço

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