Pouco mais de cinco meses após o lançamento do relógio inteligente Galaxy Gear, a Samsung anunciou a chegada de dois sucessores: o Gear 2 e o Gear 2 Neo.
O nome Galaxy foi abandonado por um motivo: o dispositivo não conta mais com o sistema Android. No lugar do sistema do Google, a Samsung embarcou o Tizen, programa desenvolvido pela própria companhia sul-coreana.
A estratégia do sistema próprio já foi adotada antes pela empresa, sem muito sucesso, quando lançou no mercado smartphones com o Bada, que fez os usuários sofrerem com a biblioteca limitada de aplicativos.
Incluir o novato Tizen antes nos relógios é um movimento menos arriscado– por causa do formato da plataforma, novos apps têm de ser desenvolvidos de qualquer forma.
A diferença entre os dois modelos é apenas a câmera de 2 Mpixels, ausente no Neo. O resto é idêntico: tela Super Amoled de 1,64 polegada, processador de núcleo duplo de 1 GHz, 512 Mbytes de RAM e 4 Gbytes de espaço interno.
Os relógios têm ainda diversas funções voltadas para a prática de esportes, como pedômetro, medidor e frequência cardíaca. O objetivo principal continua o mesmo: poupar tempo do usuário, que pode visualizar chamadas e outras notificações sem que precise tirar o celular do bolso.
Os relógios chegam ao mercado no mês de abril, mas a Samsung ainda não informou a lista de países que receberão o lançamento.
O Gear 2 e o Gear 2 Neo serão compatíveis com os celulares da linha Galaxy já no lançamento, segundo a Samsung. O preço final dos dispositivos não foi revelado.
Mais detalhes devem ser apresentados no final desta segunda-feira (24), quando a Samsung fará uma conferência durante a Mobile World Congress, uma das mais importantes feiras do setor móvel, que acontece em Barcelona até a próxima quinta-feira (25).
O repórter ALEXANDRE ORRICO viajou a convite da Samsung