Mesmo tendo feito a sua estreia no mercado há três meses, a Yota Devices aproveitou o MWC (Mobile World Congress), mais importante evento da telefonia móvel, para apresentar a segunda geração de seu aparelho que conta com duas telas.
O YotaPhone mantém o mesmo conceito: de um lado é um smartphone Android com tela de Amoled de 5 polegadas. Do outro, onde seria a carcaça em qualquer outro aparelho, há uma tela de papel eletrônico de 4,7 polegadas.
Na nova geração, a segunda tela foi turbinada. Agora, é possível responder a notificações, como enviar SMS, postar em redes sociais e até fazer ligações telefônicas. Não é necessário mais ativar a tela de LCD para as ações, o que pode economizar bateria.
O novo YotaPhone chegará ao mercado no final do ano. E até lá deverá aparar muitas arestas no funcionamento da tela. Na demonstração acompanhada pela reportagem, as ações feitas na tela de papel eletrônio se mostraram engasgadas e pouco fluídas.
Atualmente, ele custa 490 euros e mira Rússia, Europa, China e Oriente Médio. A empresa revelou também interesse no Brasil.
Representante da Yota Devices afirmou à Folha que a empresa negocia com operadoras e fabricantes brasileiros. A ideia é a produção local. Mas a companhia diz que esbarrou no velho problema tarifário nacional. E agora negocia maneiras de tornar o telefone atrativo em termos de preço.
O jornalista BRUNO ROMANI viajou a convite da Nokia