Folha de S. Paulo


Coursera bloqueia acesso de estudantes de Cuba, Irã e Sudão

A plataforma de educação online Coursera bloqueou o acesso ao seu site para usuários de Cuba, Irã, Sudão e Síria. A medida, segundo um comunicado divulgado pelo site, ocorreu por ordem da Justiça dos Estados Unidos.

"Algumas regras de controle de exportação dos Estados Unidos proíbem empresas norte-americanas, tais como provedores de MOOC como o Coursera, de oferecer serviços aos usuários de países sancionados."

O Coursera tem parceria com mais de 80 universidades no mundo e oferece cursos online em vídeo gratuitos conhecidos mundialmente como MOOCs (massive open on-line course, ou curso on-line aberto de massa).

Divulgação
Coursera oferece MOOCs gratuitos para o mundo todo em parceria com mais de 80 universidades
Coursera oferece MOOCs gratuitos para o mundo todo em parceria com mais de 80 universidades

Ainda de acordo com o comunicado da empresa, a companhia diz estar trabalhando com o Departamento de Estado dos EUA para garantir permissões e restabelecer o acesso ao site para estudantes dos países sancionados.

Até o começo deste ano, a interpretação da Justiça com relação aos MOOCs não estava estabelecida e o site operava com a definição de que os cursos oferecidos não seriam serviços restritos para determinados locais.

Para garantir a medida, o Coursera usa um bloqueio de endereço de IP que impede que estudantes dos países sancionados façam login em suas contas.

Inicialmente, o site também havia bloqueado o acesso da Síria, mas segundo o comunicado, as atividades do Coursera se encaixariam, de acordo com a lei, como serviços de apoio às atividades de organizações não governamentais. Após a confirmação da possibilidade pelo Departamento de Estado, o site liberou o acesso para estudantes sírios.

Leia o comunicado do Coursera na íntegra, em inglês.


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