Folha de S. Paulo


Opinião: O Twitter não é tão cansativo assim

Em um recente artigo publicado pelo "The New York Times", Jenna Wortham afirma que está ficando cansada do Twitter. Ela usa como exemplo a discussão sobre os últimos acontecimentos da vida de Justin Bieber terem inundado a rede e a tornado mais algo usado para chamar a atenção do que um local de compartilhamento de informações relevantes.

Para Anthony Ha, que rebateu o artigo de Wortham no site Techcrunch, muitas vezes o que nos leva a publicar um post no Twitter é o pensamento "como posso dizer algo engraçado para que todo o mundo fale sobre mim?".

Segundo ele, esse comportamento pode ser ao mesmo tempo incômodo ou interessante. Dessa forma, o artigo de Wortham lembraria a necessidade de ser, pelo menos, menos autopromocional e egoísta.

Anthony ainda diz que Wortham é uma repórter que segue aproximadamente 4.000 pessoas e tem mais de 500 mil seguidores, logo, sua experiência na rede é atípica. Para ele, com uma conta de Twitter bem menor, a dinâmica da rede muda quando o público cresce, assim como quando a quantidade de pessoas seguidas aumenta.

"O artigo de Wortham traz pontos fundamentais para a discussão, mas peca quando tenta transformar isso numa grande descoberta. Na experiência da maioria das pessoas o Twitter sempre foi um misto de informação e auto promoção e não há certeza sobre uma mudança significativa neste comportamento. Mas já que estamos compartilhante evidências, é interessante pensar: Onde foi que eu soube primeiro sobre o artigo de Wortham? E onde eu vi a maioria das ideias pró e contra o texto? No Twitter, é claro."


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