Pequeno e simples, o Acer C710-2859 lembra um netbook comum. Seu diferencial é o sistema operacional: no lugar do Windows, ele usa o Chrome OS, do Google. Por isso o nome Chromebook.
O C710 é o primeiro Chromebook lançado no Brasil. Infelizmente, como ocorre com outros laptops, ele tem hardware defasado, com chip da geração anterior da Intel (Ivy Bridge), enquanto o C720, já disponível nos EUA, vem com processador mais atual (Haswell), entre outras melhorias.
O C710 tem construção e acabamento típicos de netbook, com muito material flexível e pouco refinamento.
A tela exibe imagem com qualidade mediana e ângulo de visão limitado. O teclado é um pouco apertado e demanda certa adaptação. Já o touchpad é excessivamente firme –exige muita força para ser pressionado.
Embora tenha hardware modesto, o C710 oferece desempenho adequado para o Chrome OS. Mesmo páginas pesadas, com dezenas de abas abertas, não chegam a provocar muita lentidão.
O SSD (drive de estado sólido), muito mais rápido que um disco rígido tradicional, ajuda no desempenho. Mas ele tem apenas 16 Gbytes, o que restringe bastante o uso de arquivos gravados localmente. No Chrome OS, a principal unidade de armazenamento fica na nuvem –é o chamado Google Drive.
O C710 não é recomendável para multitarefa muito intensiva ou reprodução de vídeos em alta definição, que evidenciam as limitações do hardware. Ponto negativo ainda para a autonomia da bateria, que geralmente não alcança as quatro horas prometidas pela Acer.
Trata-se de desempenho inferior ao de muitos netbooks. É uma das maiores desvantagens do C710 em relação ao C720 –este aguenta até 8,5 horas longe da tomada, segundo a Acer.
Os poréns do C710 –apenas com exceção da bateria– seriam mais aceitáveis se seu preço fosse mais amigável: R$ 1.299 é um valor salgado.
E, mesmo que fosse mais barato, ainda seria recomendável, se possível, aguardar por um modelo com chip Haswell, seja ele um laptop da Acer ou de outra marca.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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