Folha de S. Paulo


China proíbe jogo 'Battlefield 4' por questão de 'segurança nacional'

A quarta parte do jogo de tiros para computador "Battlefield" foi proibida na China "por questões de segurança nacional", pois tem como enredo uma conspiração militar contra o governo local.

O game, desenvolvido pela Electronic Arts (EA) e lançado em outubro, não poderá ser vendido no mercado chinês, assim como qualquer produto relacionado a ele, segundo um comunicado do Ministério de Cultura divulgado nesta sexta-feira (27) pelo site chinês "PCgames.com.cn".

"Battlefield 4" é ambientado em 2020, quando um comandante militar, o Almirante Chang, planeja um golpe de Estado contra o governo chinês, apoiado pela Rússia e deixando Pequim a beira de uma guerra com os Estados Unidos.

Divulgação
Cena de
Cena de "Battlefield 4", que chegou em outubro ao mercado brasileiro com legendas, vozes e menus em português

O jogador pode escolher combater ao lado das forças chinesas, russas ou americanas.

Antes do lançamento do jogo, jornais militares chineses tinham criticado seu conteúdo e o classificaram como propaganda estrangeira.

O título em mandarim do game está bloqueado nas redes sociais chinesas, mas alguns jogadores locais conseguiram baixá-lo da internet com outros nomes.


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