Folha de S. Paulo


Paquera virtual não é mais coisa de 'perdedor', diz psicóloga

Para chegar ao topo dos aplicativos de paquera, o Tinder teve a seu favor o fato de surgir numa época em que usar uma ferramenta para encontrar um par deixou de ser coisa de "loser" (perdedor).

"Os sites de relacionamento carregaram o estigma de reunirem gente solitária que não conseguia pegar ninguém", afirma a psicóloga Sílvia Avian. Com os smartphones, porém, nada mais de ficar em casa na frente da tela esperando por um "match". "O Tinder é uma grande balada com pessoas dispostas a encontrar alguém interessante que pode estar ao lado", acrescenta Sílvia.

Superado o preconceito, os aplicativos se tornaram "paqueródromos". Especialmente nos grandes centros, onde, segundo a psicóloga, há muitas pessoas, mas poucos encontros com gente nova.

"Às vezes nos limitamos ao nosso círculo de amigos ou aos encontros casuais da noite que, fora algumas exceções, geralmente não duram mais que um ou dois dias. O aplicativo amplia esse horizonte", explica Sílvia.

Editoria de Arte/Folhapress

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