Folha de S. Paulo


Dispositivos levam acesso à internet para TVs menos inteligentes

O 3D fracassou, e os fabricantes mudaram o foco: atualmente, o principal recurso alardeado pelas grandes marcas é o acesso à internet e a conteúdo on-line. Nasceram, assim, as chamadas smart TVs, ou as televisões inteligentes.

Aparelhos do tipo vêm apresentando crescimento gradual, mostram os números da consultoria GfK.

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No primeiro semestre de 2011, 20% das TVs vendidas eram inteligentes. No mesmo período de 2013, o número saltou para 24%.

Nas lojas já é possível encontrar aparelhos com funções básicas de smart TV na faixa de R$ 1.200.

Se a sua TV não acessa a internet, mas tem uma entrada HDMI, há esperança: ela pode ficar um pouco mais inteligente.

Para isso, existem as centrais multimídia, dispositivos que fazem a ponte entre a rede e a principal tela da sua casa. O grande propósito desses aparelhos é dar acesso a serviços de vídeo, como YouTube, Vimeo e Netflix.

Desde o ano passado, as duas principais plataformas do setor, a Apple TV e a Google TV, estão presentes no país. E a experiência de cada aparelho é semelhante à proporcionada pelos smartphones das marcas.

A Apple TV dá acesso ao iTunes para o aluguel de filmes e aposta na forte integração com o iPhone e o iPad --é possível até jogar na TV usando os dispositivos que existem como "controles".

A Google TV, que chegou ao país por meio do Internet Player, da Sony, oferece navegador de internet (Chrome, é claro), loja de aplicativos (a Google Play) e acordo com canais de TV e emissoras brasileiras para assistir a conteúdo sob demanda.

Desde o meio do ano, a Gradiente também comercializa um dispositivo parecido com o da Sony, mas oferece recursos mais simples.

Esse tipo de produto, porém, pode ter um custo muito alto, principalmente no caso da Sony. Ou seja, deixar de investir na compra de uma smart TV para procurar uma central multimídia pode ser uma armadilha.

SMARTPHONES

Para quem deseja uma solução ainda mais econômica à opção de "dar" inteligência ao televisor, o smartphone é uma opção importante a considerar.

Ao lançar mão dos cabos e adaptadores certos, é possível acessar vídeos, fotos e até games na tela. Assim, o que é visto na telinha do smartphone pode ser visto na TV.

Diferentemente do que acontece com o aplicativo do Netflix, porém, nem todos os apps podem se adaptar à tela maior de forma perfeita.

Em alguns casos, por exemplo, o aparelho poderá ficar com as faixas escuras nas laterais. Em outros, os vídeos Full HD podem não ser reproduzidos em resolução máxima.

Editoria de Arte/Folhapress

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