A Sony anunciou nesta quinta-feira (15) que o Xperia Z Ultra, híbrido de celular e tablet, começará a ser vendido no Brasil a partir de outubro, por preço ainda não definido.
O celular é a prova d'água, tem tela Full HD de 6,4 polegadas, processador Snapdragon 800 de quatro núcleos e clock de 2,2 GHz e TV digital --recurso restrito às versões brasileira e japonesa do modelo. Além disso, vem com uma câmera traseira de 8 Mpixels e outra, frontal, de 2 Mpixels.
Segundo Ricardo Junqueira, presidente da divisão móvel da empresa no Brasil, o preço final do Xperia Z Ultra dependerá da cotação do dólar. O aparelho, contudo, será montado no Brasil, em uma das fábricas da Foxconn.
| Bruno Fávero/Folhapress | ||
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| Smartphone Xperia Z Ultra, da Sony, chegará ao Brasil em outubro |
IMPRESSÕES
O Xperia Z Ultra é bastante fino (6,5 milímetros de espessura), mas, com uma tela tão grande, não tem pegada confortável --tentar usar o aparelho com apenas uma mão, por exemplo, é um convite à queda.
Se as dimensões da tela atrapalham a ergonomia, mostram ao mesmo o porquê o segmento dos smartphones com displays exagerados convence usuários --a experiência de ler livros e ver vídeos é muito superior a de um telefone menor.
O acabamento do "phablet", como são chamados os híbridos de telefones e tablets, parece bem feito, embora o vidro temperado que recobre os dois lados do aparelho dê uma sensação de fragilidade.
Em testes rápidos, a TV digital funcionou bem, mas a fabricante sugere o uso de uma estranha mini antena para corrigir eventuais instabilidades no sinal.
Outro recurso propagandeado pela Sony é a possibilidade de usar qualquer caneta de ponta metálica ou lápis para escrever na tela do celular. Novamente, o Xperia Z Ultra se saiu bem: tanto com um lápis quanto uma uma caneta genéricos, o toque é razoavelmente preciso.