Folha de S. Paulo


Época é boa para quem quer comprar TV, dizem especialistas; veja 8 modelos

O frenesi da evolução tecnológica sempre traz uma hesitação sobre a compra de um aparelho e a possível obsolescência instantânea dele.

De acordo com especialistas de mercado consultados pela Folha, a época é favorável para a aquisição de um televisor. Isso porque a "ressaca" do Dia das Mães faz com que maio seja uma das maiores datas do varejo, tanto em preços quanto em condições de pagamento. Mesmo assim, planejar é viver.

ESPECIAL SMART TVS

"Compras à vista são ideais. Enquanto juntamos dinheiro para a compra do bem, ganhamos os juros da aplicação financeira escolhida. E quando compramos à vista recebemos descontos atraentes", diz o economista da FGV Andre Furtado Braz.

Se comprar uma TV agora não for possível, Braz dá outra dica valiosa: "Depois das datas comemorativas aparecem ofertas relâmpago para queima de estoque que podem ser atraentes. Esses são bons momentos para economizar".

Os ventos do mercado também sopram a favor do consumidor. Em setembro do ano passado, o analista de pesquisas da NPD Display Search Paul Gray deu uma palestra na IFA, feira de tecnologia em Berlim, na qual previu que as vendas de TVs de LCD ficarão estáveis neste ano --o que reduz o preço dos aparelhos.

Panorama ruim para a indústria, porém vantajoso para os consumidores atentos.

REDUÇÃO

Para efeito de comparação, a Folha analisou um modelo de LED Full HD de 46" com acesso à internet e ao Netflix: há sete meses, ele custava R$ 4.200; hoje, é encontrado em varejistas por cerca de metade do preço --R$ 2.191,20.

No mesmo período, outra TV Full HD com 3D e conexão à internet teve uma redução de R$ 5.800 para R$ 3.360.

"Quando novas tendências e novas tecnologias chegam, o preço das tecnologias anteriores cai, porque não há mais o apelo da tecnologia de ponta --então é uma boa hora para comprar uma HDTV, por exemplo, sem perder na qualidade", diz Marcos Crivelaro, consultor em finanças e professor da faculdade de tecnologia Fiap.

Mais: embora os modelos 4K, ou Ultra HDs, tenham uma definição quatro vezes melhor que as atuais HDTVs, ainda não há um padrão de transmissão de programação para esse tipo de tecnologia. Não existe também um padrão de transmissão de Ultra HD em serviços de internet, por exemplo. Por último e não menos importante: os preços costumam ser salgadíssimos --cerca de R$ 45 mil.

Analistas preveem que os modelos 4K emplaquem no mercado de fato em três anos. Sobra tempo e, até lá, vale optar por um modelo funcional e amigo do bolso.

Editoria de Arte/Folhapress

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