Folha de S. Paulo


Folha promove evento sobre o desafio do combate ao HPV na adolescência

Apesar de ser considerada um avanço pela medicina e de fazer parte do calendário nacional de imunização, a vacina contra o HPV (vírus do papiloma humano) não está obtendo a adesão esperada.

Na primeira dose, o alcance foi alto, com 76% das meninas brasileiras de 9 a 13 anos vacinadas, mas o número caiu bastante na segunda dose (48%). Para fazer efeito, duas ou três doses da vacina precisam ser aplicadas.

O vírus, altamente contagioso e transmitido por via sexual, atinge 290 milhões de mulheres ao redor do mundo e é apontado como principal causa do câncer de colo de útero, o terceiro mais frequente entre brasileiras, e o quarto mais letal.

Especialistas apontam alguns fatores para a baixa adesão: o temor de reações adversas à vacina, a falta de diálogo sobre sua importância e o medo dos pais de, ao imunizar os filhos, criar um estímulo para uma sexualidade precoce.

Como manter um diálogo sobre esse assunto delicado? Como pediatras podem melhorar a comunicação entre os jovens pacientes e seus pais? Qual o papel da escola?

Para discutir essas questões, a Folha realizará, no dia 29 de novembro, o debate "Adolescência: como falar de HPV", com participação de Albertina Duarte, chefe do ambulatório de ginecologia da adolescente do Hospital das Clínicas, da infectologista Rosana Richtmann, do hospital e maternidade Santa Joana, do psiquiatra Saulo Ciasca e dos atores Julia Dalavia, 19 (a Mayara de "Justiça" e a Maria Tereza, de "Velho Chico") e Ruy Brissac (o Dinho de "Mamonas, O Musical").

O evento, que tem o apoio do laboratório MSD, acontece às 14h, no Teatro Folha, no shopping Pátio Higienópolis (av. Higienópolis, 618). Para fazer a inscrição, que é gratuita, acesse o site. Escolas interessadas em levar grupos de estudantes devem escrever para fernanda.nagatomi@grupofolha.com

O que é HPV?


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