Folha de S. Paulo


Veja algumas curiosidades sobre a trajetória das bancas de jornal em SP

Desde o início do século 20, as bancas de jornal de São Paulo passaram por várias transformações. Confira as principais mudanças abaixo.

1910
Primeiras bancas, de madeira ou metal, são instaladas na cidade; até então jornais eram vendidos por jovens gazeteiros ou em caixotes.

1954
Prefeito Jânio Quadros regulamenta o ponto de quem vende jornais há dois anos no mesmo local.

1968
Prefeito Faria Lima proíbe venda de qualquer material que não seja livro, revista ou jornal --antes, pontos tinham produtos como bilhete de lotérica e selo postal.

Anos 1970
Bancas, até então concentradas na região central, começam a se espalhar pelos bairros.

1980
Na ditadura, as que vendem 'O Pasquim' e 'A Hora do Povo' são incendiadas; jornaleiros são presos por venderem revistas 'obscenas' como 'A Manivela do Bernardão' e 'Malufofinha nº 4'.

1983
Banca na Vila Mariana é roubada e vai parar na periferia --estruturas não eram presas ao chão e podiam ser facilmente levadas.

1986
No segundo mandato, Jânio Quadros decreta lei que obriga pintar todas as bancas de prata. O tamanho também muda: o limite aumenta para 30 m².

Anos 1990
Ao menos 54 bancas são 24h e viram point de jovens na madrugada. É comum encontrar itens como chocolate quente, cerveja gelada e até fogos de artifício --cujas vendas são proibidas.

1998
Começam a sofrer concorrência de cafés, bares e supermercados que vendem jornais e revistas.

2000
O prefeito Celso Pitta permite venda de CDs, alimentos de até 30 g e pequenos itens como cigarro e canetas. Lobão, Oswaldo Montenegro e Blitz vendem discos independentes direto nas bancas.

2010
Jornaleiros protestam contra proposta de Kassab de remover 50 bancas do centro; prefeito diz que elas podem servir de abrigo para bandidos.

2013
Haddad aprova lei que amplia o rol de produtos vendidos, como salgadinhos de até 200 g, Coca-Cola e pendrive.


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