Folha de S. Paulo


Confira dicas para encontrar a mão de obra ideal para sua reforma

Confira dicas para encontrar a mão de obra ideal para reformar seu lar.

1. O valor a ser pago ao arquiteto pode variar em função da metragem do imóvel e em casos especiais, como em residências de alto padrão. Segundo especialistas, em média, os honorários equivalem a 15% do gasto total com a obra. O ideal é orçar com pelo menos três deles e negociar valores e formas de pagamento.

2. Se a grana está curta, considere a possibilidade de ter um arquiteto apenas como consultor.

3. Para reformas maiores, um responsável pode facilitar a obtenção de licenças da prefeitura, já que o arquiteto conhece as exigências. Além disso, em muitos casos, o próprio poder público exige um profissional com registro no Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) ou no Cau (Conselho de Arquitetura e Urbanismo).

4. Redes sociais são um valioso instrumento para obter indicações e alertas. Faça uso delas.

5. Outra opção é contratar uma agência de serviços: um exemplo é a Doutor Resolve (www.doutorresolve.com.br ), que fornece e coordena atividades de pintor, eletricista, pedreiro e até diaristas.

6. Informe-se muito bem sobre os profissionais que trabalharão na obra. Do arquiteto ao pintor de parede, vale buscar o contato de três a quatro clientes anteriores e, se julgar necessário, visitar os locais para ver a qualidade do trabalho.

7. Vale ainda checar o portfólio do arquiteto. Assim, é possível constatar sua experiência com questões mais específicas, como obras externas ou uso de determinados revestimentos. Também dá para conhecer seu padrão estético.

8. Lembre-se de que quem morará lá depois será você --e não o arquiteto. Logo, nada de ficar em dúvida ou desconfortável com determinadas soluções. Mantenha um diálogo franco e ágil.

9. O nível de tolerância do arquiteto com a ingerência do cliente varia muito. A intensidade da participação durante o processo deve ser combinada entre vocês logo no início. Evite ficar aparecendo de surpresa na obra.

10. Regra de ouro na contratação de prestadores de serviços e fornecedores: nunca pague à vista para não correr risco de sofrer com atrasos e sumiços. Vincule o pagamento à conclusão de etapas.

11. Estratégia que não funciona é o pagamento por diária. Isso pode dar margem ao profissional para prolongar o trabalho ao máximo, uma vez que estará ganhando por dia.

12. Faça um contrato informal, apenas para servir de registro. Devem constar dele itens a serem executados, pagamentos a serem feitos e encargos. No documento, responsabilize a equipe pelo cuidado com o imóvel durante a reforma.

13. Documente as decisões tomadas com fornecedores e prestadores e informe os envolvidos. Isso impedirá que eventuais dificuldades paralisem os trabalhos.

14. Contrate sempre mão de obra especializada. Não caia, por exemplo, no papo do pedreiro que diz que sabe fazer cimento queimado ou no do eletricista que aprendeu a fazer coifas.

15. Em pequenos reparos, a presença de um arquiteto não é tão necessária. Mesmo assim, vale a pena procurar alguém que centralize o serviço e de quem você possa cobrar os resultados. Tudo está interligado. Um serviço malfeito compromete os demais.

16. Quando elétrica e hidráulica estiverem concluídas, teste-as na companhia do empreiteiro. Isso deve ser feito antes de colocar revestimentos. Se depois de tudo pronto for percebido um vazamento, por exemplo, o prejuízo será grande.

Fontes: arquitetos Fábio Galeazzo e Silmara Salvetti, Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras e Monique Tonini, da imobiliária Casas Bacanas, especializada em imóveis para serem reformados


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