Depois de ser criticado pela fotografia anterior, o presidente Michel Temer escolheu um novo retrato oficial para sua administração à frente do Palácio do Planalto.
Na nova imagem, o peemedebista aparece em pé, ao lado da bandeira nacional, sem vestir a faixa presidencial e com uma estante de livros atrás.
A fotografia é diferente da anterior, na qual havia sido colocada no fundo da imagem um céu azul por meio de computação gráfica.
O retrato, feito em maio na biblioteca do Palácio do Alvorada, é de autoria de Beto Barata, fotógrafo oficial da Presidência da República.
O cenário de uma biblioteca é similar ao utilizado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em seu retrato oficial.
A ausência da faixa presidencial foi uma escolha do próprio presidente, em uma tentativa de dar uma aparência menos formal à fotografia.
| Orlando Brito/Divulgação | ||
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| Retrato oficial do presidente Michel Temer que foi divulgado em janeiro e sofreu críticas |
A imagem anterior foi criticada nas redes sociais pela utilização exagerada de recursos gráficos. Na época, após a repercussão negativa, o peemedebista desistiu de utilizá-la.
Inicialmente, o presidente estava resistente a posar para um retrato oficial, mas foi convencido é de que seria um gesto necessário para reafirmar a sua legitimidade no cargo.
A fotografia será colocada em gabinetes ministeriais e prédios públicos, como ocorreu com seus antecessores no cargo.
Nesta quinta-feira (9), uma cópia já foi colocada em uma das mesas do terceiro andar do Palácio do Planalto, ao lado do termo de posse.
Em entrevista ao jornal "O Globo", em setembro do ano passado, o peemedebista havia afirmado, contudo, que pensava em abolir o uso do retrato oficial em gabinetes e salas por se tratar de um "culto à personalidade"
O retrato, no entanto, não deve ser colocado na galeria de presidentes, na entrada do Planalto, onde são expostas as fotos de ex-mandatários do país.
Não é comum que seja incluída a imagem na galeria presidencial enquanto o presidente está no cargo, apenas após a sua saída.
Ao assumir o comando do Planalto, em 2011, um retrato colorido de Dilma Rousseff foi colocado na galeria, mas ela pediu na época para retirá-lo.
