O operador financeiro Lúcio Funaro depôs à PGR (Procuradoria-Geral da República) em agosto deste ano –seu acordo de delação foi homologado pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal). A Folha teve acesso aos vídeos, que estão disponíveis abaixo.
Dentre suas falas, está a de que repassou R$ 1 milhão para o ex-deputado Eduardo Cunha "comprar" votos a favor do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Além dos relatos de como ele recebia dinheiro de Joesley Batista e que um contrato falso com o empresário comprou seu silêncio.
O advogado do presidente Michel Temer Eduardo Carnelós criticou neste sábado (14) a divulgação. Em nota, ele classificou como "criminoso vazamento", com o intuito de "causar estardalhaço" às vésperas da votação da segunda denúncia contra o presidente na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
A Folha obteve os vídeos por meio de fontes oficiais e não por vazamentos.
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O monitoramento de delação premiada
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Relações com o Grupo JBS e Joesley Batista .
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Relação Senado-Câmara e o funcionamento da divisão de valores em troca de aprovação de medidas
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O esquema na Caixa e a relação com políticos do PMDB
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Temas relacionados a Michel Temer: intermediação de pagamentos, operadores e campanha de Chalita
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Funaro fala da Caixa Econômica, FGTS, JBS, Fabio Cleto, Eike Batista, BRVias e operações FI FGTS, entre outros temas
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Assuntos relacionados a Eduardo Cunha, operadores de Cunha, bancada do ex-deputado na Câmara, compra de votos para impeachment de Dilma
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Fundos de pensão e CPI dos fundos de pensão
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A relação com Jorge Picciani e Jacob Barata Filho